Qual o estado com mais estudos sobre arborização urbana no Brasil ?

Qual o estado brasileiro com mais estudos sobre arborização urbana ? Entenda nesse artigo os locais que mais desenvolvem pesquisas sobre o assunto no Brasil!

Um trabalho realizado por Alves et al., 2023 intitulado “Arborização urbana dominada por espécies exóticas em um país megadiverso: falta de planejamento ou desconhecimento?”.

O trabalho teve como cerne de sua metodologia a elaboração de uma revisão sistemática de trabalhos científicos que se focaram em realizar levantamentos florísticos de cidades do Brasil até o ano de 2022. Buscou-se trabalhos em Português, Inglês e Espanhol. 

Após os processos de refinamento de resultado, que envolvem retirada de duplicatas, exclusão de trabalhos que não atendem ao escopo ou não apresentam as informações necessárias, restaram para avaliação da autora 194 trabalhos que basearam sua discussão.

Qual região do Brasil mais tem levantamentos florísticos urbanos ?

Segundo exposto por Alves et al., (2023) a região sudeste tem o maior número de trabalhos, sendo seguido pela Região Sul. Podemos atribuir isso principalmente  à presença de grandes universidades que capitanearam estudos de inventário florístico em ambientes urbanos e elaboração de planos como a Universidade de São Paulo (USP), Universidade Federal do Paraná (UFPR) e Universidade Federal de Viçosa (UFV) por exemplo. 

A região com menos estudos identificados foi o Centro-Oeste, com apenas 16 ao todo, mostrando a carência de realização de levantamentos florísticos urbanos na região.

Fonte: Alves et al. 2023.

Qual estado do Brasil mais tem levantamentos florísticos urbanos ?

O estado brasileiro com maior número de levantamentos florísticos urbanos  publicados em revistas científicas e identificados pela autora na revisão até o ano de 2022 é São Paulo, no sudeste, com 38 estudos ao todo, seguido por Paraná e Minas Gerais.

Já no outro extremo, o estado que não apresentou nenhum estudo dentro dos critérios adotados foi o Amazonas, na região Norte. Também tiveram outros estados com um baixo número de estudos, como o Acre, Roraima, o Rio Grande do Norte e o Espírito Santo.

Fonte: Alves et al. 2023.

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